25 de jul. de 2012

"Como se o mar entrasse em casa, lavasse as mágoas e nos trouxesse calma..."


Dia de luz, festa de sol... E o barquinho a deslizar no macio azul do mar. Areia linda e branca de Ipanema. Mar azul estonteante. Saudade exalando em parte de minh'alma. Ao mesmo tempo, aprecio a imensidão do mar. Oh! Podes ser mais perfeito, querido mar?, pergunta meu coração. Não, o oceano responde, exalo esperança e recomeço, de nada mais precisas. Decerto a maioria dos homens não conseguiria ouvir a resposta, mas só se escuta o mais importante olhando para dentro, com o coração. Palavras são inúteis quando se tem o sentimento inexplicável ou sensação inatingível. O mar não necessita de compreensão. Simplesmente é. Felizes são os pescadores, porque são simples e sua simplicidade é a chave do coração. Felizes são os que veem o mar não como negócio e sim como amigo, consolador, que mesmo sem dizer com palavras, diz tudo. O mar ensina muito e os homens deveriam aprender com ele. Aprender a reconhecer os momentos de tempestade e saber que são passageiros. Sempre vem a calmaria. Aprender a ter diferentes matizes, compreender a diversidade e vivê-la. Mas acima de tudo, o homem deveria aprender com o oceano que muito mais vale o sentimento, a emoção, o humano do que o dinheiro e lucro. Meus pensamentos voam como as andorinhas que povoam belamente os céus cariocas. Naquele momento tive absoluta certeza de que vale muito mais um coração puro que qualquer coisa.

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